Nelson Piquet é um dos melhores e mais lendários pilotos da história da F1, tricampeão mundial em 1981, 1983 e 1987 em uma das épocas mais competitivas do esporte.
Ele foi e ainda é amado e odiado como um personagem reconhecível dentro e fora da pista, tendo uma personalidade muito forte. Nelson colecionou 23 vitórias, 60 pódios e 24 pole positions, foi inegavelmente um dos maiores da categoria.
Seu grande sucesso abriu as portas para seu filho, Nelson Piquet Jr., “Nelsinho”, que queria imitar os sucessos de seu pai, porém nem de longe tinha um desempenho próximo ao de seu pai.
Nelsinho foi vice-campeão da GP2 em 2006 e conquistou uma vaga para ser piloto pela Renault durante a temporada de 2008, feito que ele conseguiu manter até a metade da temporada de 2009. Apesar de terminar em segundo no GP da Alemanha de 2008, sua carreira na F1 será sempre lembrada pelo polêmico escândalo de manipulação de corrida da sua equipe, onde por ordem, Nelsinho bateu de propósito durante o GP de Cingapura de 2008 para permitir a entreda de um safety car que favorecesse a vitória de seu companheiro de equipe Fernando Alonso. Essa polêmica foi revelada publicamente pelo próprio pai Nelson Piquet, que não tentou esconder o que seu filho tinha feito e revelou à imprensa o jogo de equipe da Renault criado pelo chefe de equipe do time, Flavio Briatore
Depois da F1, Nelsinho já competiu em outras competições como NASCAR, RallyCross e Fórmula E, onde em 2015 ele ganhou o primeiro campeonato da histórida da categoria de carros elétricos. Atualmente Piquet.Jr é piloto na Stock Car Brasil.
5 - Jos e Max Verstappen
Jos Verstappen teve uma discreta carreira esportiva na F1. Ele correu de 1994 a 2003 e nunca teve carros competitivos. Em 1994 ele conseguiu dois pódios, após isso, passou o restante de sua carreira tendo resultados discretos na categoria.
Por outro lado, seu filho Max fez e continua fazendo história na categoria. Estreou na F1 em 2015 com apenas 17 anos, o mais jovem da história, e em 2016 já conquistou a primeira vitória na sua primeira corrida com a Red Bull. De 2017 em diante, passou a ser um dos maiores protagonistas da categoria, sendo conhecido pela sua velocidade e agressividade nas pistas.
Com a Mercedes dominando nos anos anteriores, ele nunca foi capaz de conquistar o título, até que em 2021, quando a Red Bull estava no mesmo nível da equipe alemã, o holandês derrotou o sete vezes campeão mundial Lewis Hamilton em uma batalha épica decidida na última volta da temporada para assim se tornar campeão mundial.
6 - Michael e Mick Schumacher
Michael Schumacher é provavelmente o piloto mais famoso da história da F1, e até recentemente, o piloto de maior sucesso de todos, com 7 campeonatos mundiais, 2 deles com a Benetton em 1994 e 1995 e 5 com a Ferrari entre 2000 e 2004, além para 91 vitórias e 155 pódios.
O alemão marcou a melhor época da equipe Ferrari na F1 e, após se aposentar, voltou à F1 por 3 anos com a Mercedes, conquistando apenas um pódio.
Michael sofreu um grave acidente de esqui em 2013 e até hoje, pouco se sabe sobre sua saúde. Seu filho Mick seguiu os passos de seu pai, começando a correr na F4 em 2015 e depois se tornando campeão europeu de F3 em 2018 e campeão de F2 em 2020.
Em 2021, Mick fez sua estreia na F1 com a Haas e embora tivesse o pior carro do grid, conseguiu mostrar seu grande talento derrotando constantemente seu companheiro de equipe Nikita Mazepin. Mick é uma das grandes promessas jovens da F1, apesar de infelizmente sofrer com a pressão de ser sempre comparado com seu pai multicampeão, essa pressão tem ficado bem evidente quando compara-se o atual desempenho dele com o seu atual companheiro de equipe, Kevin Magnussen.
7 - Jan e Kevin Magnussen
Jan Magnussen disputou apenas 25 corridas na F1, uma com a McLaren em 1995 e depois completou uma temporada e meia com Stweart em 1997 e 1998. Seu melhor resultado foi um sexto lugar no GP do Canadá de 1998. Magnussen não conseguiu mostrar todo o seu potencial na F1, pois todos seus carros não foram muito competitivos. Onde Jan se destacou é nas categorias de carros esportivos, alcançando grande sucesso. Ele é quatro vezes vencedor da classe GT em Le Mans e também venceu as 24 Horas de Daytona de 2015 e as 12 Horas de Sebring de 2006, 2008 e 2009 nessa categoria.
Seu filho Kevin estreou na F1 em 2014 com a McLaren e ficou em segundo lugar em sua primeira corrida, embora não tenha alcançado outro pódio desde então. Em 2015 foi piloto reserva da McLaren, e em 2016 assinou pela Renault e, de 2017 a 2020, dirigiu pela Haas, equipe à qual voltou em 2022, onde vem fazendo uma boa temporada com 15 pontos atualmente.
8 - Jack, Gary e David Brabham
Jack Brabham correu na F1 de 1955 a 1970 e logo se tornou uma das grandes lendas do esporte, sendo campeão mundial em 1959, 1960 e 1966. Seu legado não termina só aí, já que Jack fundou a equipe Brabham em 1960, um das equipes mais icônicas e bem-sucedidas da história da F1. A equipe Brabham competiu na F1 de 1962 a 1992, conquistando dois títulos de construtores (1966 e 1967) e quatro títulos de pilotos (1966, 1967, 1981 e 1983), sendo 1966 o primeiro e único campeonato vencido por um piloto em seu próprio carro.
Os filhos de Jack, Gary e David, também competiram na F1, embora não tenham se saído bem. Gary correu em 2 Grandes Prêmios em 1990 com a equipe Life, uma das piores equipes da história, e não conseguiu se classificar para nenhuma delas e, depois disso, nunca mais voltou à F1.
David correu em 24 corridas de F1 em 1990 com Brabham e 1994 com Simtek, ambos carros não muito competitivos e seu melhor resultado foi um 10º lugar no GP da Espanha de 1994.
9 - Mario e Michael Andretti
O americano Mario Andretti, embora nascido na Itália, correu na F1 de 1968 a 1982, uma das épocas mais competitivas e perigosas da F1. Mario participou de 128 Grandes Prêmios, conquistou 12 vitórias e 19 pódios e foi campeão mundial em 1978 com o famoso Lotus 79 e seu inovador efeito solo. Mario é um dos americanos mais bem-sucedidos da história da F1 e também o último a conquistar uma vitória. Depois da F1, ele continuou a correr nos EUA no nível mais alto por mais uma década, até os 50 anos.
Seu filho Michael também se tornou piloto de Fórmula 1, embora sem muito sucesso. Michael fez apenas 13 corridas na F1, com a McLaren e como companheiro de equipe de Ayrton Senna em 1993. Ele conseguiu um pódio no GP da Itália, mas foi substituído ainda durante aquela temporada devido aos seus decorrentes maus resultados.
A família Andretti é uma das mais fortes e influentes do automobilismo nos Estados Unidos, tendo diversas passagens pela Indy Car. Mario venceu as 500 milhas de Indianápolis de 1969.
10 - Wilson e Christian Fittipaldi
Wilson e Christian Fittipaldi são irmão e sobrinho de Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial de F1 em 1972 e 1974. Wilson e Christian não tiveram grandes resultados na F1 apesar do sucesso do outro membro da família.
Wilson correu na F1 em 1972 e 1973 com a Brabham e em 1975 com a Copersucar-Fittipaldi, equipe que fundou com seu irmão Emerson. Wilson disputou 35 corridas e teve como seu melhor resultado um quinto no GP da Alemanha de 1973.
Seu filho Christian competiu na F1 entre 1992 e 1994 pela Minardi e Footwork, alcançando três quartos lugares.
11 - Satoru e Kazuki Nakajima
Satoru Nakajima correu na F1 de 1987 a 1991 nas equipes Lotus e Tyrrell, participando de 80 corridas. Na Lotus, foi companheiro de equipe de Ayrton Senna e seu melhor resultado na F1 foram dois quartos lugares. Embora sua carreira na F1 não tenha sido muito promissora, Satoru é considerado no Japão como um dos pioneiros do país na F1 e é muito considerado por ter chegado ao automobilismo internacional como filho de uma família humilde.
Seu filho Kazuki correu na F1 de 2007 a 2009 com a Williams, tendo como melhor resultado um sexto lugar no GP da Austrália de 2008. Ele não se destacou muito na F1, mas ficou mais conhecido nas 24 Horas de Le Mans, onde venceu três vezes, em 2018, 2019 e 2020 na categoria LMP1.
12 - Jonhatan e Jolyon Palmer
Jonathan Palmer correu na F1 entre 1983 e 1989 e apesar de ter sido campeão da Fórmula 2 europeia em 1983 e a Fórmula 3 britânica em 1981, na Fórmula 1 não se destacou por seus resultados. Jonathan participou de 88 corridas, tendo como melhor resultado o quarto lugar e uma volta mais rápida.
A história de seu filho Jolyon é semelhante, embora seu tempo na F1 tenha sido muito menor e com resultados ainda menos expressivos. Jolyon venceu a GP2 Series em 2014 e fez sua estreia na F1 em 2016 com a Renault, onde pilotou até ser demitido e substituído por Carlos Sainz após o GP do Japão de 2017 devido aos seus maus resultados. Ele só marcou pontos em duas corridas em uma temporada e meia.
13 - Manfred e Markus Wilkelhock
O alemão Manfred Winkelhock participou de 47 corridas de F1 entre 1980 e 1985, embora tenha abandonado 30 delas, pois sempre teve carros pouco confiáveis e lentos, então só conseguiu pontuar em uma corrida, obtendo um quinto lugar no GP do Brasil de 1982. Manfred morreu em um acidente de carro no Canadá em 1985, quando seu filho Markus tinha apenas 5 anos.
A passagem de Markus na F1 consiste em apenas uma corrida, o GP da Europa de 2007, embora tenha tido seu momento de glória. Winkelhock foi o substituto de Christijan Albers na equipe Spyker após o GP da Inglaterra e embora tenha feito apenas uma corrida, não passou despercebido.
Aquela corrida começou com chuva leve, mas começou a chover muito assim que as luzes se apagaram. Markus largou em último, mas graças a largar com pneus de chuva enquanto o resto do pelotão estava com pneus para pista seca. Por causa disso, ele conseguiu liderar a corrida por algumas voltas até ser suspensa. Ele foi ultrapassado por carros mais rápidos na relargada e finalmente abandonou na volta 15.
Essas 15 voltas fizeram de Markus o único piloto na história da F1 a largar em último no grid e liderar a corrida em seu primeiro GP, e ele também é o único piloto na história da F1 a largar em último e primeiro no mesmo GP. Apesar dessa estreia épica na F1, Markus nunca mais voltou a uma corrida de Fórmula 1.
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