O Peraltado: O primeiro retorno da Renault
Olá pessoal! Eu sou Eduardo Casola Filho e esta é mais um texto para a coluna O Peraltado. Excepcionalmente neste domingo, lanço mais um artigo para o blog Curva a Curva. Para hoje, pego carona no grande acontecimento da primeira semana da fevereiro: o retorno oficial da Renault como equipe de fábrica à Fórmula 1.
Diante da ansiedade pela terceira passagem da marca francesa pela categoria, resta-nos lembrar de sua história nas duas primeiras passagens. Como o blog já fez um resumo da primeira passagem dos franceses, vou abordar um pouco sobre a sua segunda passagem, mais especificamente o primeiro ano do retorno da montadora.
Voltemos ao início do novo milênio. A Benetton, escuderia pertencente a uma tradicional grife italiana vivia dias complicados, com desempenhos pífios e perdas de patrocínios. Até o uso de motores era algo dramático, pois eles se viraram com motores da Renault de segunda mão, preparados pela Supertec e rebatizados de Playlife.
Como a montadora estava disposta a retornar à categoria máxima do automobilismo, juntou-se a fome com a vontade de comer. Assim, em 16 de março de 2000, a equipe de Enstone passava a ser propriedade francesa.
As temporadas de 2000 e 2001 foram tratadas como mero laboratório e a escuderia, ainda chamada de Benetton teve desempenhos sofríveis. Para 2002, o nome da grife das cores unidas dava lugar à tradicional fábrica gaulesa. Assim, a Renault voltava a ter uma equipe de F1.
Para a volta, a equipe francesa manteve Jenson Button, que estava na antiga Benetton no ano anterior e trouxe o italiano Jarno Trulli, egresso da Jordan para a equipe titular, além do jovem Fernando Alonso, destaque da Minardi em 2001, para piloto de testes o staff liderado por Flavio Briatore permaneceu no comando da equipe.
Com resultados apenas razoáveis nos testes, a expectativa era brigar para ser a quarta força do grid, apenas abaixo de Ferrari, McLaren e Williams. Tudo foi empacotado para a abertura do mundial, em Melbourne, Austrália.
No entanto, a primeira corrida de retorno da Renault como equipe durou pouco. Button acabou vítima da obliteração generalizada ocorrida na largada causada pelo acidente entre Ralf Schumacher e Rubens Barrichello.
Trulli, que largara em sétimo, se aproveitou da confusão e saltou para segundo! Após a saída do Safety-Car, o italiano resistiu às pressões de Juan Pablo Montoya e Michael Schumacher, mas na volta 8, fez besteira, rodou sozinho e bateu no muro, jogando fora a chance de um pódio, no mínimo.
A decepção do começo logo foi superada. Button teve uma boa sequência de pontos nas três corridas seguintes e manteve a regularidade como pôde. Trulli demorou mais para pontuar, mas a participação de ambos foi o suficiente para levar a Renault para a quarta posição no campeonato de construtores, com 23 pontos. (lembrando que apenas os seis primeiros pontuavam naquele ano)
Ainda que os franceses não tenham conseguido sequer um pódio no ano de retorno, a esperança estava em evoluir nos anos seguintes. A equipe foi se acertando, especialmente com a promoção de Alonso a piloto principal, o que lhe rendeu os títulos de pilotos e construtores em 2005 e 2006.
A Renault volta com o pensamento similar daquele ano. Após um período de transição e com uma dupla com estilo similar àquela de 2002, a esperança é de que as vitórias não tardem a vir.
A segunda fase começou em 2002 |
Diante da ansiedade pela terceira passagem da marca francesa pela categoria, resta-nos lembrar de sua história nas duas primeiras passagens. Como o blog já fez um resumo da primeira passagem dos franceses, vou abordar um pouco sobre a sua segunda passagem, mais especificamente o primeiro ano do retorno da montadora.
Voltemos ao início do novo milênio. A Benetton, escuderia pertencente a uma tradicional grife italiana vivia dias complicados, com desempenhos pífios e perdas de patrocínios. Até o uso de motores era algo dramático, pois eles se viraram com motores da Renault de segunda mão, preparados pela Supertec e rebatizados de Playlife.
Como a montadora estava disposta a retornar à categoria máxima do automobilismo, juntou-se a fome com a vontade de comer. Assim, em 16 de março de 2000, a equipe de Enstone passava a ser propriedade francesa.
B201: a última Benetton, guiada por Jenson Button, em 2001 |
As temporadas de 2000 e 2001 foram tratadas como mero laboratório e a escuderia, ainda chamada de Benetton teve desempenhos sofríveis. Para 2002, o nome da grife das cores unidas dava lugar à tradicional fábrica gaulesa. Assim, a Renault voltava a ter uma equipe de F1.
Para a volta, a equipe francesa manteve Jenson Button, que estava na antiga Benetton no ano anterior e trouxe o italiano Jarno Trulli, egresso da Jordan para a equipe titular, além do jovem Fernando Alonso, destaque da Minardi em 2001, para piloto de testes o staff liderado por Flavio Briatore permaneceu no comando da equipe.
Jarno Trulli, Jenson Button e Fernando Alonso na apresentação do R202, o carro do retorno |
No entanto, a primeira corrida de retorno da Renault como equipe durou pouco. Button acabou vítima da obliteração generalizada ocorrida na largada causada pelo acidente entre Ralf Schumacher e Rubens Barrichello.
Trulli, que largara em sétimo, se aproveitou da confusão e saltou para segundo! Após a saída do Safety-Car, o italiano resistiu às pressões de Juan Pablo Montoya e Michael Schumacher, mas na volta 8, fez besteira, rodou sozinho e bateu no muro, jogando fora a chance de um pódio, no mínimo.
A decepção do começo logo foi superada. Button teve uma boa sequência de pontos nas três corridas seguintes e manteve a regularidade como pôde. Trulli demorou mais para pontuar, mas a participação de ambos foi o suficiente para levar a Renault para a quarta posição no campeonato de construtores, com 23 pontos. (lembrando que apenas os seis primeiros pontuavam naquele ano)
Alonso: de test driver a líder da escuderia |
Ainda que os franceses não tenham conseguido sequer um pódio no ano de retorno, a esperança estava em evoluir nos anos seguintes. A equipe foi se acertando, especialmente com a promoção de Alonso a piloto principal, o que lhe rendeu os títulos de pilotos e construtores em 2005 e 2006.
A Renault volta com o pensamento similar daquele ano. Após um período de transição e com uma dupla com estilo similar àquela de 2002, a esperança é de que as vitórias não tardem a vir.
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