O triste e discreto fim da Brabham.

Famosa por ter sido criada pelo australiano Jack Brabham nos anos 1960, a Brabham ficou conhecida por ser campeã de pilotos e construtores com o próprio fundador ao volante de seus carros. Outros grandes nomes como Graham Hill, Niki Lauda e Nelson Piquet também guiaram pelo time do tri campeão. 
Porém tudo chegou ao fim em 1992, quando a equipe fechou as portas após uma horrível temporada e muitos problemas internos:

1989, o começo do fim:



Após já não ter participado da temporada de 1988 por diversas trocas de patrocinadores e também pelo fato de Bernie Ecclestone ter vendido a antiga sede e todas as ações do time para o empresário Walter Brun, a Brabham parecia ter acabado
Porém em 1989, Brun vendeu a equipe, dessa vez para o o suíço Joachim Luhti e com isso trouxe a Brabham novamente às pistas. Entretanto o desempenho não foi muito bom, pois com uma estrutura totalmente diferente e outro pessoal de equipe, o que restava da verdadeira Brabham ainda era só o nome.
Nesse mesmo ano, a Brabham conquistou seu último pódio, foi no GP de Mônaco, com o piloto Stefano Modena.


1990 e 1991: mais decadência:
A temporada de 1990 tinha tudo para fazer o time se reerguer, mas infelizmente não foi bem assim. Os resultados não vieram e um 5° lugar foi o melhor que eles conseguiram, a inconfiabilidade do carro era enorme e os problemas financeiros só aumentavam.

Em 1991, a Brabham teria boa parte de suas ações compradas pelo japonês Koji Nakauchi e com isso trouxe o BT60Y para o grid, esse carro foi o último produzido pela equipe pois para o ano seguinte usaram o mesmo modelo. Naquele ano, Martin Brundle marcou os últimos pontos da equipe, com um 5° lugar no GP do Japão.

O fim de tudo, em 1992:



Com o caixa vazio e MUITAS dívidas, a equipe entrou na temporada de 1992 sem chance de nada. Logo na estreia, Eric van der Poele terminou na 13° e última posição daqueles que completaram a prova, sua companheira de equipe Giovanna Amati não se classificou para a prova.
A crise estava enorme, eles não conseguiram nem completar a temporada; no GP da Hungria, a três provas do fim do campeonato a equipe anunciou sua saída da F1.
 Naquele dia, com o 11° lugar de Damon Hill, a Brabham terminava seu ciclo de três décadas na categoria.
O motivo real da saída foi uma dívida do grupo Middlebridge, que administrava a parte de corridas na equipe com os fornecedores e com os acionistas do time. Além disso os pilotos não estavam recebendo direito. 
Outro fator foi que com a falta de resultados, houve falta de patrocínios e consequentemente a falta de dinheiro! 






Clique aqui para:
 
Curtir-Nos no Facebook!

Ler outros textos do blog

Valeu!

Comentários

Postagens mais visitadas