As despedidas um tanto discretas de Fangio e Schumacher.

Juan Manuel Fangio e Michael Schumacher foram dois gigantes nomes da Fórmula 1 em suas épocas, mas ambos se despediram de uma maneira discreta das corridas, tudo isso após muitas incríveis conquistas e histórias.




A inesperada saída de Fangio:



Após cinco títulos e 24 vitórias Fangio decidiu anunciar a sua saída da Fórmula 1 e de qualquer outra competição inesperadamente. Isso aconteceu logo após o GP da França de 1958, 6°etapa daquela temporada. Anos depois em uma entrevista, o argentino explicou o motivo de sua saída. 
Fangio  disse: ''Eu estava em Reims (1958), a treinar para o Grande Prêmio da França, quando senti que o carro estava muito instável, o que me chamou a atenção porque a grande virtude da Maserati 250F era sua estabilidade. Então cheguei ao box e perguntei ao chefe de equipa o que se passava; ele respondeu-me:- Trocamos os amortecedores! - Mas porquê?, perguntei. - Porque estes nos pagam! - Assim, naquele momento, tomei a decisão de encerrar a carreira, não me arrependo disso''. 
O motivo pode ter sido a insegurança, mas a falta de interesse e o cansaço já era demonstrado pelo penta-campeão, que aos 47 anos já não estava mais tão bem fisicamente. Isso também era visível nos resultados, pois naquela temporada Fangio não tinha subido ao pódio nenhuma vez.


A despedida de um quase irreconhecível Schumacher. 



Há quem diga que Michael encerrou sua carreira em 2006, mas a verdade é que perante as estatísticas ele estava nas temporadas 2010, 2011 e 2012 também. Claro, o heptacampeão já não estava mais no seu auge e muito menos com chances de disputar títulos. Esse retorno dele aconteceu devido a contratação de Schumacher pela então recém-chegada equipe Mercedes. 
Michael foi um importante aliado no desenvolvimento da equipe que é atualmente campeã de pilotos e construtores, nesses três anos que ele passou por lá, a equipe só evoluiu, porém ele só caiu de rendimento. Mas não era para menos, pois aos 43 anos de idade, Schumacher já não tinha mais bons reflexos e condicionamento físico. 
Sua última corrida foi o GP do Brasil de 2012, uma chuvosa corrida onde Michael foi apenas mais um coadjuvante daquela espetacular corrida, conquistando um 7° lugar e seis pontos.  
Mas também diga-se de passagem, essas temporadas um tanto apagados do heptacampeão na Mercedes, não alteram o quão espetacular foi sua carreira.











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