Nazi Grand Prix, Hitler e o automobilismo.

O Führer alemão Adolf Hitler era implacável em suas tentativas de mostrar ao mundo o que sua nação, que para ele era perfeita e ariana, podia dominar o mundo em todos os sentidos. Nos anos 1930, Hitler investiu pesado nas montadoras alemãs, quebrar recordes de velocidade, construir carros e autódromos futuristas era a meta. Por um tempo isso deu certo, mas depois como todo o poder nazista, esse também caiu. Conheça mais desse histórico fato no post de hoje:





                                                 



                                               















                                                                   Glória através das corridas:

Na década de 1930, para ingleses e franceses o automobilismo era apenas uma aventura para aqueles que dominavam os carros e tinham isso como Hobby, porém para Hitler e a Alemanha isso era a melhor maneira de fazer propaganda de seu governo. As flechas de prata como eram chamadas, se tornaram gloriadores das pistas, motivo de glória e orgulho para uma nação que escondia sua horrível realidade com feitos materiais de seu governo.

Essa foi a junção de fantásticos pilotos e engenheiros que formaram uma fantástica equipe que marcou para sempre a história do automobilismo.

                                   

       
                                                         Engenharias que tornaram-se segredo:



Sabendo que tinham em mãos grandes engenheiros, os nazistas guardavam sigilosamente seus projetos para que britânicos e italianos não copiassem, pois a tecnologia das Mercedes e Auto Unions era muito maior do que dos carros estrangeiros.
Hitler era fascinado por tecnologia e queria que ela evoluísse freneticamente para atingir padrões cada vez mais altos. 


Os templo sagrado das corridas Hitleristas:

Os carros alemães pareciam OVNIs perto dos carros normais.
O Circuito de Avus (Automobil Verkehrs und Übungs-Strasse) também foi fundado na época nazista como forma de propaganda da força do poder de Hitler. Avus era o circuito mais rápido do mundo pois tinha 19 KM sendo cada reta com 9 KM, e duas curvas inclinadas. Apesar de tudo isso era muito perigoso, desenvolvido carros de muita potência e tecnologia, tornou-se o símbolo da dominação das Flechas de prata nos anos 1930,vários recordes de velocidade foram quebrados lá, todos com carros nazistas.

Os carros das flechas de prata:

Mercedes-Benz W154



Mercedes-Benz W165



Mercedes-Benz W125


Auto Union Type 1 



Auto Union Type B


Auto Union Type C


                                      

Auto Union Type D


                           

                                                                       Tecnologia pioneira:


Os Type da Auto Union foram os primeiros carros de corrida do mundo a usar motor e tração traseira.  Claro que isso deu certo, com o passar dos anos, principalmente nos anos 50 e 60 todos copiaram as ideias que já não eram mais segredos. O Type D influenciou na projeção aerodinâmica dos carros até metade dos anos 60, projetistas britânicos e americanos foram os que mais usaram desses recursos para influenciar em seus projetos.


Os pilotos:

Muitos nomes ficaram marcados por terem pilotados para as Silver Arrows da Mercedes e da Auto Union, aqui vai a lista dessas lendas pré-guerra:


Christian Kautz

Hermann Lang

Louis Chiron

Luigi_Fagioli

Manfred von Brauchitsch

Richard Seaman

Rudolf Caracciola


Bernd Rosenmeyer




Tazio Nuvolari





                                                                                 O legado:

A Mercedes F1 Team é a flecha de prata do século XXI!



A carnificina que foi a guerra deixou uma imagem negativa dos carros alemães, porém com o passar das décadas esse passado foi ''esquecido'' e apenas os feitos e boas lembranças ficaram para memórias como as desse post. A tecnologia, o estilo de pilotagem, os recordes quebrados e uma marca na história do esporte a motor são o maior legado desses carros e pilotos, fatos bem maiores que o ódio  e egoísmo Hitlerista que, por sua vez deu origem a tudo isso!  


A maioria dos pilotos eram contra o Nazismo, mas tinham que ficar calados e saudar o Führer a cada vitória.













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