Corridas bizarras, resultados estranhos!

Sempre é divertido e empolgante quando algo diferente ou um tanto estranho acontece nas corridas, mas em algumas vezes, o nível de loucura passa dos limites. Relembre agora corridas que ficaram na memória por serem ''diferenciadas''. Vamos lá, está dada a largada para mais um post:


                               
                                                                         

                                                         


                                                         









                                                                      GP da Austrália de 1991:

A temporada já estava decidida, Ayrton Senna era o campeão e o clima em Adelaide não estava ajudando nem um pouco para a prova. Senna largou na 1° posição mais uma vez em 1991 e como já era típico disparou na liderança. Logo nos primeiros momentos, Satoru Nakajima, Thierry Boutsen e Nicola Larini perderam o controle de seus carros e bateram pois não havia condições de conduzir o carro. Uma volta depois, Jean Alesi e Michael Schumacher também bateram. Para encerrar de vez as batidas do dia, Pierluigi Martini encheu a cara no muro. Tudo isso em apenas 10 voltas!

Devido a isso, os comissários resolveram encerrar a prova na volta 14. O vencedor foi Ayrton Senna, seguido de Nigel Mansell, Gerhard Berger e Nelson Piquet. Foi a corrida mais curta da história, apenas 24 minutos de prova.

GP de Mônaco de 1996:

Em mais uma corrida de 1996, Damon Hill, Jacques Villeneuve e Michael Schumacher deveriam ser os protagonistas mais uma vez, porém um clima imprevisível e as ruas estreitas de Monte Carlo fizeram daquele GP historicamente bizarro, é uma longa história, por isso deixo esse vídeo do canal oficial da Fórmula 1 no You tube para explicar o drama e as confusões daquele dia:

GP de Dallas de 1984:

Essa foi a única vez que a Fórmula 1 correu em Dallas, no Texas. As Lotus de Nigel Mansell e Elio de Angelis. O clima era muito quente no oeste americano e os carros e pilotos sofriam com isso, além de não conhecerem a pista, que na verdade nem era muito adequada para carros de F1. Bem, essa era a combinação perfeita para dar tudo errado, veja; logo na largada,  François Hesnault bateu, na volta oito, Eddie Cheever bateu seu carro e na volta seguinte Riccardo Patrese fez o mesmo. Depois ainda,  Johnny Cecotto, Andrea de Cesaris e  Huub Rothengatter também abandonariam, tudo por causa da pista que era quase impossível de guiar. Ainda nesse intervalo abandonariam a prova:  Thierry Boutsen, Michele Alboreto, Marc Surer, Ayrton Senna , Jonathan Palmer, Nelson Piquet e Patrick Tambay. Porém a emoção viria no final, na volta 56, os pneus de Alain  Prost não resistiram a alta temperatura do circuito, por isso seus pneus não aguentaram e o francês abandonou. Por fim Keke Rosberg venceu, mas o mais bizarro ficou por conta de Nigel Mansell, que ficou sem combustível na última curva e tentou empurrar sua Lotus, mesmo com tanto esforço, o calor e o cansaço fizeram com que o leão desmaiasse na pista!

GP dos Estados Unidos de 2005:

A explicação dada pelo site GP Experts é fantástica, deixo aqui a reportagem sobre esse GP na versão deles: 

''O Grande Prêmio dos EUA de 2005 foi um dos mais diferentes já visto, pois de última hora, a maioria das equipes não poderia correr por causa de seus pneus, que representavam um risco para a vida de seus pilotos. Somente três equipes (seis carros) que se utilizavam de um composto de outro fabricante puderam correr. As equipes participantes desta corrida foram a Ferrari, a Minardi e a Jordan.

A vitória foi de Michael Schumacher. O resultado mudou significativamente a posição do heptacampeão na tabela do campeonato de pilotos, subindo do quinto para o terceiro lugar – nenhum dos pilotos que estavam a frente no campeonato disputou a corrida. Também houve uma mudança significativa no campeonato de construtores; sem os fáceis 18 pontos conquistados, certamente a equipe Ferrari terminaria atrás da equipe Toyota no campeonato (a Toyota ficou a 12 pontos da Ferrari, terceira colocada). A situação criou uma enorme publicidade negativa para a Fórmula 1, em especial nos Estados Unidos, um mercado que a Fórmula 1 vinha lutando para se estabelecer ao longo dos últimos 20 anos. Alguns rotularam a corrida como Indygate.

Na sexta-feira, 17 de junho, durante a sessão livre da tarde, Ralf Schumacher, piloto da Toyota, bateu fortemente no muro da curva 13 do Indianapolis Motor Speedway, aparentemente como resultado de uma falha no pneu traseiro esquerdo. Ele não pôde competir, e foi substituído por Ricardo Zonta, piloto de testes da Toyota, para o resto do fim de semana. Ralf já havia tido uma colisão forte na curva 13 no ano anterior, ainda pilotando pela equipe Williams. A curva 13 é a única curva inclinada na Fórmula 1 percorrida em velocidade máxima, o que causa uma pressão dos pneus maior do que o habitual. Essa pressão causa um desgaste anormal do pneu. No dia seguinte, a Michelin informou que não entendia porque os pneus que tinha selecionado para as sete equipes clientes – BAR, McLaren, Red Bull, Renault, Toyota, Sauber, e Williams – apresentavam falhas nesta curva, e anunciou a intenção de pedir novos conjuntos de pneus à sede, em Clermont-Ferrand. Infelizmente, os pneus solicitados para a substituição, eram do mesmo tipo do utilizado no Grande Prêmio da Espanha no início do ano, que apresentou o mesmo problema, quando testado''.

GP de Mônaco de 1950:

Você já deve ter percebido que é a 3°vez que o GP monegresco aparece nesse post; é amigos, o estreito e clássico circuito causou bizarros acidentes desde sua 1° edição pelo mundial de pilotos, em 1950. Vamos os fatos:

Na 1° posição estava Juan Manuel Fangio, tudo parecia normal, até que ainda durante a 1° volta, uma gigantesca onda do mar mediterrâneo invadiu o porto de Mônaco encharcando a pista. A consequência foi óbvia, no momento em que os carros passaram pelo ponto cheio de água na curva Tabac, todos aquaplanaram e o resultado foi impressionante; dos 21 carros que largaram, 19 bateram, apenas Juan Manuel Fangio e Johnny Claes escaparam da batida.

Com o acidente, os pilotos que abandonaram logo na 1° volta foram: Harry O'Reilly, Giuseppe Farina, Luigi Fagioli, Louis Rosier, Robert Manzon, Emmanuel de Graffenried, Maurice Trintignant,  Cuth Harrison e Franco Rol. Depois disso a corrida ocorreu normalmente, mas ainda teve outro fato que chamou a atenção, Fangio estava muito insano e por isso pôs voltas em todos os outros pilotos.  

GP de Mônaco de 1982:

A corrida parecia normal, mais um GP como qualquer outro, até que começou a chover entre as voltas 65 e 70. Muitas loucuras aconteceriam, para começar pela batida de Alain Prost, que perdeu a chance de vencer e entrar ma briga do campeonato. Depois disso ainda teria muitas rodadas, batidas e pane seca. Para completar o bolo nem os fiscais de prova sabiam mais quem estava na liderança, as imagens explicam melhor, por isso esse vídeo da transmissão da TV Globo com narração de Galvão Bueno dá os bizarros detalhes dessa corrida:

 

Nem mesmo Patrese acreditou na vitória!

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Valeu!