Carreiras promissoras interrompidas pela morte. (parte 1)

A vida é traiçoeira para todos, inclusive para os pilotos, muitos partem muito antes de poder deixar seu legado. Quantos talentos deixaram de ser mostrados por conta de falhas fatais. As incógnitas afloram em nossas mentes usando verbos condicionais para falar sobre eles; '' e se ele não tivesse morrido, ele teria ganho....''. Bem, não cabe a nós dizer isso, cabe somente ter em memória esses nomes que apesar de talvez serem pouco conhecidos, têm muitas histórias para contar. Vamos lá, está dada a largada para mais um post:





                                                                         Ricardo Rodríguez:



Foi considerado um futuro campeão, mas não teve chances de mostrar isso. Seu melhor resultado foi um 4° lugar. Em Outubro de 1962 ele teve a permissão de sua equipe na época, a Ferrari para correr em um Lotus 24 numa corrida não oficial na Cidade do México. Ricardo morreu durante o primeiro dia de treinos, após chocar-se no muro. Isso devido a uma falha de suspensão em seu Lotus. Ele tinha apenas 20 anos.


Jules Bianchi:


Relato do caso: ''No Grande Prêmio do Japão, realizado no Circuito de Suzuka em 5 de outubro de 2014, Jules Bianchi sofreu um grave acidente na volta 44, quando sua Marussia bateu em um trator que retirava o carro do piloto alemão Adrian Sutil. Foi levado ao Hospital Universitário de Mie, em Yokkaichi e a prova foi encerrada antes do previsto. Foi constatado que sofreu lesão axonal difusa - quando o cérebro move-se violentamente no crânio, e desde então estava em estado crítico porém estável. Na prova seguinte, o Grande Prêmio da Rússia, foi homenageado por pilotos e equipes. A Marussia resolveu não substituí-lo. O piloto ficou internado no Japão por quase dois meses e havia sido transferido para a França depois que seu quadro clínico foi estabilizado, porém permanecia internado em estado vegetativo, sem apresentar melhoras significativas. Veio a falecer na madrugada do dia 17 de julho de 2015, em Nice, em decorrência de seu acidente.'' Bianchi correu apenas duas temporadas na Fórmula 1, seu melhor resultado foi um 9° lugar no GP de Mônaco de 2014.

Greg Moore:


Greg estrou na CART em 1996, surpreendeu todos com 3 pódios na temporada. Em 1997 Moore venceu duas etapas da CART. Ainda em 1998 e 1999 vencera mais duas provas. Até que na última epata da temporada de 1999, um acidente mudaria o seu destino:
''O piloto morreu tragicamente em 31 de Outubro de 1999 após um acidente na etapa de Fontana na Champ Car, quando seu carro rodou, cruzou a pista inclinada do circuito oval e chocou-se de cabeça contra o muro interno, com o carro alinhado verticalmente ao solo. Greg foi anunciado morto por um membro da equipe e pelo médico da CART, Dr. Steve Olsey, após a equipe de resgate ter o levado, alegando múltiplos ferimentos na cabeça tornando incapaz um ser humano sobreviver naquela situação clínica. O companheiro de equipe de Greg, o também canadense Patrick Carpentier, não suportou terminar a entrevista e deixou-a sem dar mais explicações. Ao final da corrida, todos os pilotos entrevistados abaixaram a cabeça durante a entrevista sem palavras para descrever uma tragédia como aquela. Greg foi e ainda é considerado um ídolo por muitos na categoria por onde passou, por sua ousadia, determinação e talento''.

Roland Ratzenberger:


Roland Ratzenberger estreou na Fórmula 1 em 1994, já era conhecido por ter sucesso no Japão. Dos 3 GPs que participou, só largou no segundo, em Aida, no Japão. No dia 30 de Abril de 1994, durante os treinos do GP de San Marino, terceira etapa da temporada, morreu num terrível, após a asa traseira do austríaco soltar-se e fazer com que seu carro perdesse o controle rapidamente na curva, então Roland foi arremessado a quase 300 km/h no muro com uma altíssima força G. O piloto quebrou o pescoço e morreu na hora, embora o laudo médico ter dito que Ratzenberger foi levado ao hospital com vida.


Tom Pryce:


O galês Tom Pryce estreou na Fórmula 1 em 1974, aparentava ter uma grande carreira, principalmente após dois pódios na categoria e sua poleposition para o GP da Grã Bretanha de 1975. O acidente fatal de Pryce é considero um dos mais bizarros e horríveis da história da categoria.
'' Pryce, então com 27 anos, conduzia um carro da equipe Shadow, com o número 16. Após um acidente com outro Shadow, do italiano Renzo Zorzi, alguns fiscais de pista buscam auxiliar o piloto. Dois fiscais cruzam a pista. O primeiro consegue se livrar, mas o segundo é atropelado violentamente pelo carro de Pryce, que estava a quase 280 km/h, e o extintor por ele segurado atinge a cabeça do piloto, arrancando o capacete de sua cabeça, que perde o controle do carro e bate forte. Pryce não resiste e morre instantaneamente. O fiscal, Jansen Van Vuuren, então com apenas 19 anos, morreu. Ele só foi identificado por exclusão, pois seu corpo ficou irreconhecível. O Shadow de Pryce ainda foi atingir o Ligier do francês Jacques Laffite, não tendo no entanto causado mais danos físicos''.


Conclusão desta parte:

Na próxima semana contarei a segunda parte dessas fatalidades. Já comentando um pouco sobre a continuação do post, um dos pilotos que vou citar na próxima segunda-feira é Stefan Bellof, que com certeza é o piloto que mais deixa intrigas e imaginações de como seria sua carreira se não fosse a morte. Até lá!



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