A graça da Fórmula 1 está nos olhos que quem a vê (parte 1)

Hoje não vou escrever sobre algo atual ou do passado da Fórmula 1, vou escrever sobre um sentimento que sinto por essa categoria há anos, mais precisamente desde 2007, ano em que comecei a ter encanto pelas corridas, dentro dessa minha trajetória relativamente curta acompanhando a F1, muitos capítulos já aconteceram, mas hoje não estou aqui para falar só de memórias, mas também de algo que percebo há muito tempo, vamos lá, está dada a largada para mais um post:


                                                                             



Por que a Fórmula 1 não consegue mais ser tão popular quanto era?

Desde em que competições automobilísticas surgiram na década de 1900, já era considerado algo caro e para poucos. No Brasil o Automobilismo chegou na década de 1930 com o GP da Gávea, no Rio de Janeiro, apesar que extra oficialmente já tivera ocorrido corridas na década de 1920, ao redor do mundo a explosão de popularidade foi na década de 1930, popularidade essa que foi interrompida pela 2° Guerra Mundial entre 1939 e 1945. Em 1950,com o surgimento da Fórmula 1 tudo começara do zero e assim foi tudo voltando aos trilhos com o passar das décadas, até chegarmos numa época crucial, os anos 1980, que no Brasil e no mundo foi o ápice da fama e popularidade da categoria, mas o que causava tanta emoção nas pessoas em verem Fórmula 1, os carros? Os pilotos? O que é não sabemos, coisas do psicológico. Outra coisa que sabemos é que nos últimos 10 anos, principalmente a partir de 2009, a categoria perdeu popularidade, os fãs e a categoria ficaram cada vez mais afastados  e o que já não era muito ficou menor, no Brasil então essa queda de popularidade caiu mais ainda, para ter-se uma ideia, a audiência de TV da Fórmula 1 no Brasil teve o ápice de popularidade em 1993, onde as corridas ocupavam de 60 à 70 porcento da audiência da TV brasileira nos horários de corrida, quase quanto o Futebol, hoje os números são totalmente diferentes, que mostram um público de 25 à 30 porcento na TV aberta, claro que hoje com opções de TV paga e Streamings, o público tende a cair mesmo, mas não é para tanto esses motivos, o maior motivo de todos é um nome que causava essa audiência, nada mais nada menos que Ayrton Senna, ele mesmo, é comum eu encontrar comentários na Internet dizendo coisas '' na época do Senna valia a pena acordar cedo aos domingos'', ou ''quando chovia já sabia que o Senna iria ganhar'', está explicado com poucas palavras o por quê disso tudo.




Hoje os fãs são um grupo seleto

Quando comecei gostar de Fórmula 1 não fui incentivado por alguém, tinha de 8 para 9 anos, minha 1° memória é de um GP do Canadá onde Lewis Hamilton venceu sua 1° corrida da carreira, vocês com mais de 30 que estão lendo podem até pensar que faz pouco tempo isso, mas foi a partir disso que comecei a gostar de F1 e creio eu fui um dos poucos de minha geração que tomou essa decisão, conheço poucos da minha idade que tem esse gosto, a maioria é via internet e reparo que a grande maioria dos fãs têm de 30 à 40 anos de idade, ou seja da época de ouro da Fórmula 1. Eu assim como todos aqui do blog, não somos dessa geração e só sabemos através da internet e relatos de terceiros também esses fatos como os que escrevo sempre aqui. Às vezes  quando falo que esse é meu gosto, muitos dizem, ''ah, eu até gostava, mas hoje não tem graça'', porém é só o gosto e o amor por algo que faz isso se tornar algo bom e que tenha graça.



O que mais encanta

Há um tempo atrás li uma frase de um fã de 75 anos da Fórmula 1 num site inglês, esse senhor cujo nome é Anthony Grogan disse:
 ''eu pude acompanhar a Fórmula 1 desde seu princípio em 1950, desde o começo me encanto com tudo nela, os grandes nomes das pistas, as grandes equipes, mas o que mais me encanta é a evolução e busca de sempre ser mais rápido e competitivo, desde a primeira vez em que vi uma corrida nunca mais parei de acompanhar e faço isso com o mesmo amor e alegria desde 1950 até hoje.''
Essa alegria em dizer expressa que quando alguém sente prazer em fazer ou acompanhar algo, não importa como e quando, é uma paixão e uma dedicação que já duram mais de seis décadas, não sei se eu vou conseguir o mesmo que Grogan, não sei o que vai ser do mundo quando tiver a idade dele, mas sempre que puder vou acompanhar com o mesmo vigor desse homem que para um fã de F1 é como ''o homem que nasceu há 10 mil anos atrás'', ele viu de tudo até hoje!



Uma longa história de depoimentos

Essa série de depoimentos e relatos sobre fãs de Fórmula 1 será postada em 3 partes, a 1° é a de hoje e ao longo de mês de Agosto postaremos as outras partes dessa série!


Continuem ligados!

Quinta-feira mais um post!

Enquanto isso:




Bem, dito tudo isso:

Valeu!

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